O ex-ginasta Diego Hypolito, de 38 anos, precisou de atendimento médico no Big Brother Brasil 25 após a formação do paredão na noite de domingo, 26 de maio. Emparedado ao lado da irmã, Daniele Hypolito, de 40 anos, o brother teve uma crise de ansiedade e recebeu apoio dos colegas de confinamento até a chegada da equipe médica. Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Aline Saramago explicou o que pode ter desencadeado o episódio.
Diego Hypolito foi medicado e, após apresentar melhora, recebeu liberação da produção para retornar à casa do reality. A crise ocorreu logo após a segunda berlinda do programa, situação que gerou forte estresse emocional no ex-atleta.
Segundo Aline Saramago, eventos específicos que despertam a percepção de perigo podem levar a uma descarga de cortisol e adrenalina, gatilhos comuns para crises de ansiedade. “Pode acontecer quando a pessoa se recorda de algo que já aconteceu ou projeta situações que podem ou não acontecer. Ou seja, diante da situação estressante vivida, a interpretação da realidade (pensamentos), bem como traumas passados, podem levar uma pessoa a ter uma crise de ansiedade”, explicou a especialista.
A relação do reality com a ansiedade
A psicóloga destacou que programas como o BBB exigem muito do emocional dos participantes, com situações novas que podem causar picos emocionais.
“O paredão é a situação mais crítica do programa, em que a pessoa não apenas corre o risco de sair e deixar de ganhar o prêmio, como está sendo julgada sem saber o que está acontecendo na visão dos telespectadores. É uma pressão emocional muito intensa, a exposição é constante, havendo riscos envolvidos em termos de rejeição do público e dos demais participantes, pois na convivência pode-se desenvolver conflitos. E a pessoa está isolada socialmente, não tendo contato com a sua rede de apoio, amigos e familiares ou mesmo profissionais que possam atendê-lo da forma como está acostumado”, avaliou.
Impactos na saúde
Sobre os efeitos de crises como a vivida por Diego, a psicóloga ressaltou que episódios isolados não costumam deixar sequelas. “Não é comum [sequelas] em uma ou outra crise de ansiedade”, afirmou. No entanto, ela alertou para os riscos de crises frequentes:
“Havendo crises constantes acompanhadas de taquicardia, pode gerar sequelas no coração, por exemplo. O mais comum são sequelas ou limitações psicológicas, pois o quadro pode evoluir para transtorno do pânico, transtorno de estresse pós-traumático e depressão, por exemplo”.
Com informações de CARAS Brasil, o caso de Diego Hypolito reforça a importância do cuidado com a saúde mental em ambientes de alta pressão, como os realities shows.
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