O Papa Francisco, que faleceu na manhã desta segunda-feira, 21 de abril, apesar de ter feito votos para não assistir televisão, era fã de cinema. Numa audiência, em 2023, no Vaticano, Francisco chegou a elogiar o trabalho de artistas de cinema.
O líder da Igreja Católica destacou que, o mundo precisava de obras que “suscitassem espanto”. Ele lembrou que, o mundo está muito atormentado por guerras e outros males, mas, frisou que era necessário a criação de produções “que deixem transparecer as maravilhas de Deus”.
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“O mundo, atormentado pela guerra e por tantos males, precisa de sinais e de obras que suscitem espanto, que deixem transparecer a maravilha de Deus, aquela que não para de amar as suas criaturas e de se maravilhar com a sua beleza”, disse o Papa durante o encontro com os membros da Fondazione Ente dello Spettacolo.
Na época, o Pontífice frisou que “não há fé sem espanto” e chegou a mencionar que o cinema realiza um papel “essencial para a evangelização”.
Por fim, o Papa Francisco elogiou as obras de cinema e agradeceu aos artistas pelo trabalho. “Gosto da obra que vocês fazem, das obras de cinema, de arte e de beleza como grande expressão de Deus. Se quisermos qualificar as grandes obras do cinema, podemos dizer que uma boa razão são os atores, mas apenas as que souberam expressar harmonia, tanto na alegria como na dor. O cinema é poesia, pois dar a vida é poético”, concluiu.
