Miriam Leitão é eleita “nova imortal” pela Academia Brasileira de Letras

Miriam Leitão é a nova imortal da Academia Brasileira de Letras (Reprodução: Globo)

Miriam Leitão, jornalista e escritora, foi eleita nesta quarta-feira (30) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Comentarista política da Rede Globo, irá ocupar a cadeira número 7 e se torna a nova “imortal” da ABL. A jornalista irá ocupar a cadeira do cineasta Cacá Diegues, falecido em fevereiro.

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Numa votação feita com urna eletrônica, Miriam contou com 20 votos, contra 14 do segundo colocado, Cristovam Buarque. “A Miriam é uma grande jornalista, grande escritora e ela tem um espectro de interesse muito amplo, que coincide com os interesses da Academia Brasileira de Letras. Ela tem preocupações com o Meio Ambiente, tem preocupação com a democracia, com os negros, com a política oficial do governo sobre as minorias”, frisou o presidente da ABL, Merval Pereira.

Carreira de Miriam Leitão

Miriam Azevedo de Almeida Leitão, nasceu na cidade de Caratinga, Minas Gerais, em 7 de abril de 1953. Iniciou sua carreira no Espírito Santo, deslocando-se para Brasília e São Paulo, até firmar no Rio de Janeiro, em 1986. Além da carreira jornalística no Grupo Globo, publicou mais de 16 livros, em diversos gêneros literários, dentre eles, não ficção, crônicas, literatura infantil e romances.

Atuou em diversas áreas, dentre elas, no jornal impresso, rádio, TV, além da mídia digital. Ao longo dos seus 53 anos de trabalho, já passou por diversos veículos de comunicação, como Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil.

Desde o ano de 1991, Miriam faz parte do grupo Globo, onde é comentarista no Bom Dia Brasil, no jornal O Globo, além de Globonews e na CBN. A jornalista também apresenta um programa de entrevistas Miriam Leitão, na Globonews.

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Prêmios recebidos no jornalismo

  • Prêmio Jornalismo para a Tolerância, da Federação Internacional de Jornalistas, 2004.
  • Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, em 2005;
  • Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, pelo documentário “História Inacabada”, em 2012;
  • Prêmio Esso, em 2013;
  • Prêmio Liberdade de Imprensa, em 2017;
  • Prêmio Contribuição ao Jornalismo, 2019.

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