A apresentadora Cátia Fonseca vive um momento de mudanças em sua vida pessoal e profissional. Mãe de filhos adultos, a veterana tem usado sua experiência para refletir sobre liberdade, autocuidado e amadurecimento, temas que vem abordando de forma intimista nos últimos dias.
Em um depoimento bastante sincero no programa Altas Horas, Cátia destacou como aprendeu a se priorizar e a buscar a própria felicidade, algo que, segundo ela, não era incentivado nas gerações passadas:
VEJA TAMBÉM
Leia mais: Conheça Song Kang, o ator dos dramas coreanos conhecido como o ‘filho da Netflix’
“Acho que isso independe da idade. Meus filhos são adultos. Hoje, eu me permito muito mais do que me permitia antigamente, quando eles eram crianças. Venho de uma sociedade, das minhas avós, da minha mãe, que não permitia olhar para si, cuidar da própria felicidade pessoal”, contou.
Leia mais: Luís Lobianco não consegue participar do Mais Você por incidente em aeroporto
A apresentadora continuou:
“A gente tinha que ser uma ótima esposa, mãe, profissional… mas o que sobrava pra gente? Hoje, eu me permito fazer o que realmente tenho vontade. A autoestima muda tudo e a felicidade se espalha por toda a família”, ressaltou.
Madura e confiante, Cátia mostra que vem se reinventando ao longo dos seus 55 anos.
Fim do relacionamento
Em participação no Saia Justa, em setembro, Cátia Fonseca falou sobre o fim de seu relacionamento de 27 anos com o jornalista Dafnis da Fonseca.
“As pessoas olham e falam: ‘Ah, mas foi tão rápido’. Pelo menos na minha vida, nada é rápido. […] Eu fui para a terapia para tentar entender o que eu estava precisando e que talvez aquela relação não estivesse me oferecendo. Então, fui, de fato, me reorganizar diante da situação”, disse a apresentadora.
Ela destacou que o tempo que passou sozinha foi fundamental para seu processo de autoconhecimento:
“Fui para um flat, e foi quando mais me descobri: percebi do que eu abria mão, o que realmente me fazia feliz… Coisas pequenas, como tomar sorvete no pote, comer uma comida que eu gostava, mas deixava de fazer só porque os outros não comiam, ou querer ir ao cinema sozinha. Olha que coisa boba! Passei meses curtindo essas pequenas coisas e me redescobrindo. Tinha pouca roupa, me virava com o que tinha, e era feliz. Então, essa foi uma virada importante na minha busca por felicidade, tanto minha quanto dos meus filhos também”, pontuou.