Se você sempre achou que os astros do K-pop só viviam entre palcos e bastidores, prepare-se para mudar de ideia. RM, líder do fenômeno mundial BTS, também é um devorador de livros — e não de leituras leves. RM mergulha em clássicos da literatura que abordam filosofia, psicologia, política e dilemas existenciais, e já recomendou diversas obras que são, sem exageros, verdadeiros marcos da leitura. Seja em suas entrevistas, lives ou posts ocasionais nas redes sociais, Kim Namjoon fala sobre livros com o mesmo brilho nos olhos que tem ao falar sobre música.
Esses livros, que atravessaram gerações e culturas, formam um mapa do pensamento humano — e mostram o quanto o olhar de RM é curioso, maduro e multifacetado. Da solidão moderna à busca por sentido, da inocência à perda, cada título que ele compartilhou com os fãs revela uma camada do artista e da pessoa. Abaixo, reunimos alguns dos clássicos favoritos de RM para quem quer conhecer o universo literário que inspira um dos maiores nomes do K-pop.
VEJA TAMBÉM
O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry
Delicado, poético e cheio de significado, O Pequeno Príncipe é o tipo de livro que se lê em uma tarde, mas que fica ecoando por uma vida inteira. A história do pequeno viajante que cuida de uma rosa e percorre planetas reflete sobre amizade, amor e a perda da essência infantil. É simples na linguagem, mas profundo nas reflexões, um ótimo ponto de partida para quem quer começar a mergulhar nas leituras que inspiram RM.
O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger
Com humor ácido e um toque de rebeldia, o livro narra a jornada de Holden Caulfield, um jovem que foge da escola e passa três dias vagando por Nova York. A leitura é fluida, com linguagem acessível e um olhar irônico sobre a juventude, a hipocrisia e o amadurecimento. É fácil de acompanhar e prende justamente por sua honestidade brutal e despretensiosa.
A Metamorfose – Franz Kafka
Breve, mas intensa, A Metamorfose apresenta Gregor Samsa, um homem que acorda transformado em um inseto e precisa lidar com o abandono e o peso das expectativas familiares. Apesar da escrita direta, o conteúdo é denso e simbólico. Kafka combina tragédia e absurdo com uma naturalidade que desafia o leitor a olhar para dentro de si. É o tipo de livro curto, mas que exige pausa entre as páginas.
Demian – Hermann Hesse
Nessa narrativa sobre autoconhecimento e dualidade moral, Hermann Hesse apresenta Emil Sinclair e seu encontro transformador com Demian. O texto é filosófico e repleto de ideias inspiradas na psicologia de Carl Jung, o que torna a leitura mais introspectiva. Ideal para quem já leu clássicos mais leves e quer algo que explore dilemas existenciais e a busca por identidade.
1984 – George Orwell
Clássico distópico, 1984 retrata um mundo onde o governo controla até os pensamentos dos cidadãos. A narrativa exige atenção, não pela linguagem, mas pela força de suas ideias. Orwell provoca, alerta e faz o leitor questionar a própria realidade. Uma leitura envolvente e política, perfeita para quem gosta de tramas inteligentes com crítica social.
A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera
Complexo e fragmentado, o livro mistura filosofia, política e amor em uma narrativa não linear que desafia o leitor a montar o quebra-cabeça. Kundera apresenta personagens que transitam entre desejo e responsabilidade durante a Primavera de Praga. É uma leitura sofisticada e poética, indicada para quem já está mais acostumado com textos densos e simbólicos.
Walden – Henry David Thoreau
A leitura mais exigente da lista, Walden é um mergulho filosófico sobre liberdade, natureza e sociedade. Thoreau narra sua experiência de viver isolado em uma cabana à beira de um lago, refletindo sobre o consumismo e a simplicidade. Apesar do ritmo mais lento, é uma obra inspiradora, que estimula o pensamento crítico e a conexão com o essencial. Uma espécie de meditação em forma de livro.
