Fabiana Justus revela que morte de Preta Gil foi um gatilho

Fabiana Justus (reprodução Instagram)
Fabiana Justus (reprodução Instagram)

A morte de Preta Gil, nos Estados Unidos, causou grande comoção e levantou discussões importantes sobre os impactos emocionais vividos por pessoas que enfrentam o câncer. A cantora, que vinha tratando um câncer no intestino desde o ano anterior, faleceu a caminho do aeroporto, quando planejava retornar ao Brasil após buscar tratamento experimental. A notícia tocou especialmente a comunidade de pacientes oncológicos, que muitas vezes criam vínculos emocionais com figuras públicas em situações semelhantes.

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Entre as reações mais marcantes esteve a de Fabiana Justus, filha do empresário Roberto Justus. Em tratamento contra a leucemia mieloide aguda e atualmente em remissão, ela compartilhou com seus seguidores nas redes sociais como recebeu a notícia da morte da cantora. O desabafo surgiu após uma mensagem enviada por uma seguidora, que revelou estar profundamente abalada com a perda de Preta Gil. “Não tem como não ficar mal… Nós, pacientes oncológicos, torcemos muito uns pelos outros. É uma sensação de que ‘uma de nós’ se foi. Eu tinha muita esperança de que ela iria ficar bem”, disse a seguidora, evidenciando o senso de união que costuma existir entre quem passa por esse tipo de tratamento.

Reação emocional e a importância de enxergar cada história como única

Fabiana respondeu com empatia e destacou a importância de preservar o equilíbrio emocional, especialmente diante de notícias que podem ativar sentimentos de medo e insegurança. Ela reconheceu que esse tipo de situação pode gerar gatilhos, mas reforçou a necessidade de cada paciente entender que cada história é diferente. “E lógico que uma notícia dessa, além de tristeza, dá muitos gatilhos. Mas meus médicos sempre ficam relembrando que cada paciente é um, cada doença é uma, cada corpo é um e cada resposta é uma. Força pra você e foca na sua história”, afirmou Fabiana, tentando confortar quem enfrenta momentos de incerteza.

A fala de Fabiana ressoa entre especialistas que lidam com o suporte emocional de pacientes oncológicos. A identificação com histórias de outras pessoas que enfrentam a doença pode ser, ao mesmo tempo, fonte de inspiração e também de angústia, principalmente quando os desfechos são trágicos. Por isso, o reforço sobre a individualidade de cada organismo e cada diagnóstico é essencial para manter a mente focada na recuperação.

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