O bispo evangélico e pastor Eduardo Costa, que também atua como servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) há mais de quatro décadas, se tornou o centro de uma grande polêmica após ser filmado usando calcinha e peruca loira em via pública. O episódio, ocorrido em uma rua próxima a um bar da capital goiana, rapidamente se espalhou pelas redes sociais e gerou intenso debate.
De acordo com informações divulgadas pelo site Metrópoles, Eduardo Costa ocupa o cargo de analista judiciário no TJGO. Em julho de 2025, ele recebeu vencimentos brutos de aproximadamente R$ 39 mil, sendo o valor líquido de R$ 28.807,71. No mês anterior, seu salário teria sido ainda mais elevado, ultrapassando a marca dos R$ 40 mil.
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Imagens provocam repercussão nas redes
O caso ganhou repercussão após a página Goiânia Mil Graus publicar imagens do pastor caminhando pela rua vestindo a peça íntima feminina e a peruca. O vídeo foi amplamente compartilhado e, junto dele, surgiram relatos de pessoas que afirmam já conhecer o comportamento do religioso.
Uma internauta declarou que o pastor “usa o nome de Deus para ganhar dinheiro” e costuma ficar na porta de bares da região. Ela acrescentou que já trabalhou para ele e relembrou um episódio do passado. “Na época, eu trabalhava para ele. A esposa dele, que hoje é ex, pegou ele de vestidinho vermelho perto dos motéis. Foi o maior barraco. Eu vi tudo”, disse a mulher.
A gravação e os comentários geraram discussões acaloradas, com opiniões divididas entre críticas severas e defesas, ressaltando que a vida pessoal do pastor não deveria se misturar com sua atuação religiosa.
Pronunciamento de Eduardo Costa
Diante da repercussão, Eduardo Costa gravou um vídeo ao lado da atual esposa, a missionária Valquíria Costa, para explicar sua versão dos fatos. No registro, ele afirmou que a escolha das roupas fazia parte de uma ação planejada para apurar um assunto particular. “De forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço”, disse Eduardo.
O pastor também relatou que, após ser filmado, passou a receber ameaças e teria sido alvo de uma tentativa de extorsão. Segundo ele, a situação configura “tentativa de constrangimento ilegal e uso indevido de imagem”.
