A sociedade vem passando por várias transformações fundamentais e uma delas é a inclusão da diversidade de corpos, incluindo o corpo gordo, que até então não tinha espaço nenhum no mundo da moda.
Muitas pessoas associam beleza à um corpo padronizado e estereótipos definidos por uma sociedade ditadora. Discursos de saúde e falsas preocupações se fazem presentes em conversas cotidianas, olhares de julgamento e vários atestados automáticos de incapacidade sobre nossos corpos. No entanto, à medida que evoluímos culturalmente, estamos aprendendo a valorizar e celebrar a beleza em todas as suas formas e tamanhos.
Na moda, podemos identificar várias marcas que estão reconhecendo a pluralidade dos corpos e criando roupas que realmente promovem a autoexpressão e a inclusão. Esta mudança não é apenas um reflexo da demanda do mercado, mas também uma afirmação de que a beleza não é padronizada. Novas narrativas estão sendo utilizadas, para que a próxima geração que não se cobre tanto e acabe se anulando com medo dos julgamentos, assim como nós que viemos cheios de traumas e preconceitos em relação ao nosso próprio corpo.
A etiqueta moderna mostra que a beleza não está ligada ao tamanho do corpo e sim à forma como nos relacionamos com as pessoas e ocupamos espaços que antes nem sonhávamos em habitar, evitando comentários negativos sobre outras pessoas, criando um ambiente inclusivo e respeitando a diferença entre todos.
O seu, o meu, o dele, todos os corpos são únicos e merecem respeito e são dignos de celebração. A diversidade torna o mundo diferente, traz novos conceitos, projetos, opiniões e mais um leque de possibilidades. Ao abraçar o seu corpo de forma respeitosa, estamos ensinando às próximas gerações que não existem limites para a beleza e que não precisamos nos moldar para caber em nenhum padrão.