Tudo bem não ser normal (It’s Okay to Not Be Okay) é mais um daqueles doramas que desperta várias emoções que a gente nem sabia que existia. A trama traz uma história envolvente e profunda sobre aceitação, amor, doação e os desafios da saúde mental. Cada um desses temas é explorado com uma sensibilidade ímpar.
A história gira em torno de Moon Gang-tae (interpretado por Kim Soo-hyun), que é cuidador em uma ala psiquiátrica e dedica sua vida a cuidar do irmão, Sang-tae (Oh Jung-se), que tem autismo. Gang-tae, é um profissional e irmão dedicado que desde a morte de sua mãe se viu com a responsabilidade de cuidar sozinho de seu irmão mais velho. A chegada de Ko Moon-young (Seo Ye-ji), uma famosa escritora de livros infantis com personalidade antissocial, muda o curso de sua vida de todos.
A relação entre os três personagens principais evolui de forma complexa e emocionante ao longo dos 16 episódios da série. O roteiro explora como traumas de infância podem moldar a vida adulta e como o processo de cura envolve aceitação e a busca de apoio mútuo. Juntos os personagens vão se encontrando e aprendendo a curar feridas profundas enquanto escrevem uma nova historia.
Sucesso de criticas pela forma delicada com que trata questões de saúde mental, sem recorrer a estigmatizações. Além da trama cativante, “Tudo Bem Não Ser Normal” se destaca pela cinematografia impecável, com cenários que muitas vezes parecem saídos de um conto de fadas sombrio, refletindo o estado emocional dos personagens. Como era de se esperar a produção foi indicada ao Emmy Internacional em 2021 na categoria filmes e minissérie de TV.
“Tudo Bem Não Ser Normal” não é apenas um dorama ; é uma experiência que convida à reflexão sobre a natureza do amor, da dor e da cura. Seu sucesso mundial demonstra a capacidade das produções coreanas de abordar temas tão delicados com originalidade e profundidade, conquistando corações em diferentes culturas.
