Gil do Vigor critica tarifa dos EUA e alerta sobre impacto no bolso do brasileiro

Foto: Reprodução/Gil do Vigor/Redes Sociais

Com sua linguagem acessível e didática, o economista e ex-BBB Gil do Vigor voltou a usar as redes sociais nesta quinta-feira (10) para explicar temas complexos da economia. Em seus vídeos, ele analisou a recente medida anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que determinou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados ao país, com início previsto para 1º de agosto.

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Segundo Gil, a decisão impacta diretamente setores fundamentais para a economia do Brasil, como petróleo, aço, café e aviação, todos importantes componentes da balança comercial brasileira. Ele enfatizou que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, o que amplia a gravidade da situação. Em tom preocupado, afirmou: “Isso é muito sério porque vai afetar diretamente a nossa economia, porque os EUA hoje é o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Então só para vocês terem uma noção, o Brasil ele exporta muito para os EUA, petróleo, aço, café, aviões, ou seja, setores de peso”.

Além dos reflexos nas exportações, Gil alertou que o cidadão comum também sentirá o impacto da medida. Ele explicou que as tarifas podem gerar aumento de preços no mercado interno e reduzir oportunidades de trabalho e crescimento econômico. “Essa medida já entra em vigor dia 1º de agosto… vou buscar os desdobramentos dessa medida… você aí que vai no mercadinho, que compra alguma coisa ali… uma coisa é certa: vai afetar o nosso bolso”, alertou.

Em outro momento, o economista rebateu os argumentos americanos, que alegaram desvantagem comercial nas relações com o Brasil. Para Gil, essa justificativa não se sustenta, já que os EUA têm superávit com o Brasil. “Eles alegam nessa carta que eles mandaram para o Brasil que o Brasil tomou uma decisão jurídica que não é certa, que o certo é o que eles acham. Sendo que, gente, tem um ponto importante: o Brasil é um país soberano. Nós temos uma Constituição, e dentro dessas quatro linhas é que tudo é decidido e julgado”, disse, usando uma metáfora com bombons para simplificar a explicação.

Gil também destacou que decisões econômicas não devem ser usadas como forma de retaliação política, defendendo a soberania brasileira diante de pressões externas.

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