Mãe e filha são resgatadas após dois dias em cárcere, após vizinho achar bilhete de socorro

Bilhete de socorro (foto reprodução)
Bilhete de socorro (foto reprodução)

No sábado, 12 de julho, a Polícia Militar do Paraná resgatou uma mulher e sua filha de um cárcere privado em um apartamento localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. As vítimas estavam presas e amarradas desde a manhã de quinta-feira, dia 10, e o caso só veio à tona após um morador do condomínio encontrar bilhetes escritos por elas pedindo socorro. O suspeito foi preso em flagrante logo após a ação da polícia militar.

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De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, o homem detido era conhecido da família. Em 2023, ele havia alugado um imóvel pertencente às vítimas e chegou a se envolver romanticamente com uma prima delas. A proximidade permitiu que ele tivesse acesso ao condomínio e às chaves do apartamento onde estavam mãe e filha.

Bilhete salvou as vítimas

O resgate foi possível graças a um vizinho que encontrou o bilhete com o apelo por ajuda. No papel, estava escrito: “Quero pedir socorro pois estou em cárcere privado desde quinta pela manhã. Eu e minha mãe. Se a polícia vier, sem alarde, por favor. É melhor entrarem pela sacada! Avise o condomínio. Obrigada!”. A mensagem foi levada imediatamente às autoridades, que se dirigiram ao local e encontraram as vítimas presas com abraçadeiras plásticas dentro de um dos quartos.

Durante a operação, o homem tentou fugir pulando para o apartamento vizinho, mas acabou detido com ajuda de outro morador que é policial. Com ele, foram encontrados R$ 2,7 mil em espécie, celulares, fitas adesivas e outros materiais usados para imobilizar as vítimas. O Samu foi chamado e levou mãe e filha para a UPA de Pinhais. Após os primeiros atendimentos, elas foram encaminhadas para a delegacia onde o caso foi registrado.

Na audiência de custódia, o homem alegou que cometeu o crime por estar passando por dificuldades financeiras, já que havia perdido o emprego. Ele confessou ter coagido as vítimas a assinarem dois cheques nos valores de R$ 8 mil e R$ 50 mil, que ainda não foram localizados. As investigações continuam para esclarecer se os cheques foram descontados. O nome do suspeito segue em sigilo, e ele ainda não constituiu defesa.

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