Marina Ruy Barbosa – A Arte de Renascer em Cena

Marina Ruy Barbosa em cena como Suzane von Richthofen, em "Tremembé". (Foto/Reprodução: Prime Video)

Para quem vê Marina Ruy Barbosa novamente sob os holofotes após o sucesso estrondoso de “Tremembé”, série do Prime Video, não é surpresa o quanto a ruiva é mega talentosa. Seu brilho vem de longe, desde quando ainda era uma criança e, segue firme até os dias de hoje. 

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Carioca da Gávea, dona de um carisma único e de uma beleza excepcional, a musa carrega em sua trajetória um currículo recheado de personagens marcantes, que atravessaram gerações e deixaram sua marca na teledramaturgia. 

A estreia veio cedo, em 2003, com uma participação em Sabor da Paixão. No ano seguinte, ganhou seu primeiro papel fixo em Começar de Novo. Mas foi em Belíssima (2006), de Silvio de Abreu, que Marina conquistou notoriedade interpretando Sabina, filha de Vitória Assumpção, papel de Cláudia Abreu. 

Em 2007, firmou sua primeira parceria com Walcyr Carrasco, entrando para o elenco de Sete Pecados. Três anos depois, viveu a rebelde Vanessa em Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin. Porém, em 2011, veio o grande divisor de águas: a vilã Alice, de Morde e Assopra, novamente com Walcyr Carrasco. Mimada, detestável e arrogante, Alice rendeu a Marina uma atuação intensa, culminando em uma bela redenção no final da trama. 

Em 2014, deu vida à Isis, a ninfeta de Império, novela de Aguinaldo Silva que venceu o Emmy Internacional. Dois anos depois, conquistou sua primeira protagonista em Totalmente Demais, de Rosane Svartman. Como Eliza, Marina brilhou em uma trajetória de gata borralheira a mulher vitoriosa, em um dos papéis mais amados de sua carreira. 

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Em 2018, mostrou versatilidade ao viver Amália em Deus Salve o Rei, uma plebeia que se apaixona pelo príncipe Afonso (Rômulo Estrela), num verdadeiro conto de fadas medieval que inovou a dramaturgia da TV Globo. No mesmo ano, emendou O Sétimo Guardião, interpretando Luz, a mocinha de dons místicos, um papel em que Marina entregou beleza, carisma e uma atuação visceral. 

Já em 2023, surpreendeu ao mergulhar na antagonista Preciosa, de Fuzuê”, mulher fútil, ambiciosa e obcecada por poder. Assistir à sua performance era pura serotonina televisiva: Marina encantava a cada cena, mostrando o quanto domina a arte de se reinventar. 

Por isso, não causa espanto vê-la brilhar novamente na pele de Suzane, em Tremembé. Marina é uma atriz completa, que se entrega de corpo e alma a cada personagem. E que fique claro: elogiar a Marina não é romantizar os crimes da personagem que ela está interpretando, é reconhecer o talento e a entrega de uma artista que encara cada papel com verdade e coragem. 

Que venham muitos projetos no cinema, no teatro ou nas novelas, porque um talento como o dela não pode ficar escondido. E, para a alegria dos fãs, já temos reencontro marcado: em breve, Marina Ruy Barbosa estará nas telas do Globoplay, protagonizando o longa “Antártida”. 

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