Em sua grande estreia no Saia Justa, Juliette Freire falou com detalhes sobre sua luta contra a ansiedade. A famosa, que teve uma crise bastante preocupante no show de Lady Gaga no Rio de Janeiro e chegou a perder até o ar, contou que aquele foi um momento difícil no qual se sentiu vulnerável e exposta.
Durante o grande show Todo Mundo no Rio, Juliette revelou que teve uma crise forte, principalmente pelo medo de grandes aglomerações. “Em alguns episódios da minha vida, eu não administrei [a ansiedade] da melhor forma. Eu sempre tive a sensação de que não podia ficar encurralada”, iniciou ela no programa do GNT.
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“Se estou em um lugar, já vejo onde é a saída de emergência, eu calculo tudo por essa tensão, de instinto, de sobrevivência. Em alguns momentos da minha vida, tive episódios em que perdi o controle”, acrescentou.
Bastante entusiasmada para assistir à apresentação da cantora norte-americana, ela se sentiu confusa quando procurou uma saída e não encontrou. “Nesse momento, as pessoas começaram a falar comigo, e tenho o dever e a dedicação de falar e atender às pessoas. Ao mesmo tempo, eu estava perdendo o controle e começava a tentar procurar a saída. Eu não encontrava, e foi me faltando o ar”, disparou.
Com medo de passar mal, Juliette pediu a um amigo que achasse uma saída com urgência. Ela percebeu que o único jeito de sair seria passar por uma grande multidão que entrava pela área VIP do show. Então, a campeã do BBB21 ficou desesperada.
“Chegou uma hora em que eu não conseguia mais lidar, meu rosto tremia, eu queria chorar. Eu tinha que sair de lá ou ia passar mal. A gente foi no contrafluxo, e veio muita gente: ‘Juliette, Juliette, Juliette’. E eu fiquei: ‘Como eu não vou atender às pessoas da melhor forma possível? Elas vão me ver nessa situação’.”
“Eu saí dessa aglomeração, porque tenho medo disso, e fui para uma parede. Tentei puxar o ar, puxar o ar, puxar o ar e chorar, chorar, chorar… para ver se aliviava o choro”, detalhou.
“Quando eu estava fazendo isso, havia celulares apontados para mim. Me senti muito vulnerável, exposta e desprotegida. Eu falei: ‘Não filma, por favor. Ninguém quer ver isso, eu tô passando mal'”, lamentou ela.
“Eu sempre fui líder da minha família, e meio que ocupei um lugar de apoio, já que minha mãe tinha limitações para maternar, digamos assim. Eu ocupei lugares de cuidado, de tensão, de evitar que se machuque, que sofra. Eu desenvolvi um comportamento tenso e alerta o tempo inteiro. Eu me analiso muito, mas também analiso de onde vim e por que sou assim”, explicou.