O Altas Horas deste sábado (25), está chegando com tudo comandado por Serginho Groisman. A edição especial mostrará uma homenagem dedicada à diversidade dos anos 1990, que marcaram o público. O programa reunirá artistas de diferente gêneros, e recordará os principais hits.
Chico César, dono de uma carreia incrível que começou a despontar em 1995, fala sobre a pluralidade da época e interpreta “Mama África”. Já Fernanda Abreu, faz uma reflexão sobre o contexto da época. “Acho que a gente saiu da Ditadura com um pessoal já fazendo um som na garagem, abraçando um ar de liberdade. Acho que no começo dos anos 1990, já começamos a incluir mais o Brasil nas músicas, tinha uma pop rolando, mas sempre com muita liberdade”, disse.
Cleiton e Camargo começaram seus trabalhos nos barzinhos de Goiânia, em 1993, e relembraram o impacto do sertanejo romântico ao cantar “Quando Um Grande Amor Se Faz”, hit que marcou gerações.
Ralf, que recordou sua trajetória com Chrystian, após uma longo período e contou tudo no palco. “Fizemos dupla por 38 anos. Peguei a fase mais atualizada do sertanejo. Sempre fui muito fã de Pantera, Megadeth, Motorhead, e o que fiz foi juntar o lance todo, e para não descaracterizar o sertanejo, tem a sanfona mais presente”, contou.
Já o pagode de 90 foi representado pelo Grupo Raça. No palco, Serginho bateu um papo com Marley e Totonho, e eles relembram a trajetória no mundo do pagode. O axé teve sua representante com a presença de Márcia Freire, que falou do sucesso do grupo Cheiro de Amor e cantou seus hits, “Vai Sacudir, Vai Abalar”.
Renato Teixeira trouxe uma versão mais rural, além de contemplativa da música brasileira. Com sua autenticidade, falou das raízes de sua juventude no interior de São Paulo e emociona bastante com a música “Seguindo em Frente”.
No rap, Xis revela sobre os desafios enfrentados pelo hip-hop nos anos 1980 e 1990 e como a cultura cresceu e se fortaleceu, e canta “Us Mano e As Mina”.