Um homem de 52 anos morreu na tarde do último sábado (23), após sofrer um mal súbito no Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Apesar dos esforços das equipes do ambulatório do parque e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima não resistiu e faleceu na Unidade de Pronto Atendimento da Vila Mariana.
Segundo relatos de testemunhas, o homem apresentou sintomas graves, como tremores e respiração irregular, antes de desmaiar. As mesmas testemunhas denunciaram que houve demora no início do atendimento. Elas afirmam que o motorista de uma ambulância terceirizada se recusou inicialmente a socorrer a vítima, alegando não estar em serviço no parque.
Após insistência de frequentadores e com a intervenção de um bombeiro que realizou massagem cardíaca, o atendimento foi iniciado. No entanto, o Samu teria levado cerca de 40 minutos para chegar ao local, o que gerou indignação.
A Urbia, gestora do Parque Ibirapuera, declarou em nota oficial que os protocolos foram seguidos. “A equipe de ambulância e do ambulatório da concessionária prestou os primeiros atendimentos, acionando em seguida o Samu”, informou.
Apesar da declaração da concessionária, testemunhas questionaram a qualidade da estrutura oferecida e apontaram falhas no socorro.
A Polícia Civil registrou o caso como morte suspeita. O desfecho está sob investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido e avaliar eventuais responsabilidades quanto à demora no atendimento.
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