A TV Record está fazendo uma ampla cobertura do avião que caiu em Vinhedos, São Paulo, e matou mais de 62 pessoas. No Cidade Alerta, Luiz Bacci através de um telão, explicou o que provavelmente aconteceu com a aeronave que vitimou todos os seus passageiros.
“Logo após que eu fiquei sabendo da queda do avião, conversei com um piloto que tinha pousado no aeroporto de Congonhas esse piloto, havia me feito relato, que acaba vazando em outros portais de notícias”, iniciou.
Ao iniciar, o apresentador conta que o piloto teria feito um contato com a Torre. “O piloto teria feito contato com a torre de controle para reduzir sua altitude uma vez que os níveis de gelo estavam aumentados no local”, diz.
O jornalista enfatiza que possivelmente, os pilotos viram uma camada de gelo sendo acumulada. “Quando chegam a uma região mais próxima da Grande São Paulo, ele começa a ver uma camada de gelo sendo acumulada em sua aeronave, pior que o habitual. Eu conversei com o piloto do ATR, diferente de outros aviões, o ATR tem uma dificuldade maior de voar nessas condições”, continuou.
Luiz Bacci enfatiza que, esse modelo de aeronave tem uma certa dificuldade com camadas de gelo. “A torre segundo informações extraoficiais, segundo informações preliminares, não teria permitido com que esse avião reduzisse a altitude para se livrar desse local que estava mais gelado provocando o gelo nas asas”, disse.
“O que é que suspeita agora, é que todos os aviões tem um sistema antigelo, porque ele está em temperaturas completamente diferentes, menos quarenta, menos cinquenta graus. E ele pode acumular gelo na asa, quando se acumula gelo na asa sendo embaixo seja em cima, explica o comandante, eles usam um sistema que eles chamam de degelo”, continuou.
Por fim, o apresentador diz que, caso o sistema antigelo não funcione adequadamente, provocará uma instabilidade na aeronave. “Este sistema se não funcionar adequadamente, vai fazer com que a asa fique mais pesada, modifique a passagem do vento, reduzindo a velocidade do avião e leva a aeronave para o que se chama na aviação civil de estol. Ou seja, algum lado com mais acumulado, o avião perde velocidade e imediatamente o avião vai caindo”, finalizou.