Lee Junho abriu o coração ao falar sobre o desafio de dar vida a Kang Tae Poong, protagonista de “Typhoon Family”, dorama ambientado em plena crise financeira asiática de 1997. O ator contou que buscou não apenas compreender a dor e as dificuldades do período, mas também trazer para a tela uma figura humana e próxima do público.
Com lembranças pessoais da época, transmitidas pela experiência de seus pais, ele recordou: “Meus pais trabalharam e lembro-me de todos no país unindo esforços para superar a crise, como a campanha de coleta de ouro”. Esse vínculo direto com o passado deu mais profundidade ao processo criativo. Para Junho, a produção fala de algo que vai além de um período histórico: “É uma história com a qual todos que vivem com um amanhã incerto podem se relacionar”.
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Estética dos anos 90
Na preparação, o ator se dedicou a explorar todas as camadas de seu personagem. “Eu pensei nele como um personagem com uma ampla gama de emoções, da alegria à tristeza e raiva, então tentei mostrar vários lados dele”, explicou. Além disso, buscou recriar o espírito dos anos 90, trabalhando não só no figurino, mas também na energia que marcava aquele tempo: “Eu queria expressar a vibração e a estética da época”.
Junho também destacou o lado humano de Kang Tae Poong: alguém que poderia ser visto como irmão, filho, pai ou marido em quem se pode confiar. “Queria retratar alguém que pudesse ser um bom irmão mais velho para se apoiar em tempos difíceis, um marido e pai confiável, ou até mesmo um filho”, disse. Segundo ele, o próprio cenário, cuidadosamente reconstruído para refletir 1997, foi essencial para a imersão: “O cenário, que foi uma recriação perfeita de 1997, me ajudou muito a mergulhar no papel”.
Typhoon Family
“Typhoon Family”, previsto para estrear em 11 de outubro na Netflix, acompanha a trajetória de um jovem herdeiro rico e livre, que inesperadamente precisa assumir a liderança da empresa da família em meio a um dos momentos mais delicados da história recente da Coreia do Sul.
